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MASSES

VENI DOMINE & VERE DOMINUS EST

Na sequência dos aclamados e galardoados trabalhos discográficos dedicados a Manuel Cardoso (1566-1650), Duarte Lobo (c1565-1656) e Pedro de Cristo (c1550-1618) em parceria com a conceituada editora Hyperion, o grupo vocal Cupertinos debruça-se agora sobre a figura daquele que terá sido o músico português de mais elevada reputação entre os seus contemporâneos: Filipe de Magalhães (c1563-1652). Quase integralmente composto por obras inéditas, o presente trabalho apresenta o Magnificat primi toni, em versão polifónica integral concretizada pelo Prof. Doutor José Abreu, e as Missas Veni Domine e Vere Dominus est, baseadas, respectivamente, nos motetes homónimos de Francisco Guerrero (1528-1599) e Pierre de Manchicourt (c1510-1564). Em linha com um dos desígnios matriciais do grupo, a transcrição de ambas as Missas foi materializada por elementos dos Cupertinos a partir do exemplar impresso original preservado na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, ao abrigo do protocolo entre a Fundação Cupertino de Miranda e a Universidade de Coimbra. Podem ainda ser destacados os Motetes Exsurge quare obdormis – uma das raras obras manuscritas atribuídas a Magalhães – e Commissa mea pavesco – evocação do Ofício de Defuntos que será, muito provavelmente, a obra de Magalhães mais difundida e interpretada internacionalmente. Em ambos os Motetes, uma oscilação quase dramática entre a penitência e a súplica é reflectida de forma exímia em concisos, mas pungentes momentos musicais que, por si só, justificariam o elevadíssimo prestígio que Filipe de Magalhães granjeou entre os seus pares.

 

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Excertos áudio e pormenores na página da Hyperion

 


Direcção Musical

Luís Toscano


Cantus

Eva Braga Simões

Joana Castro

Raquel Mendes


Altus

Gabriela Braga Simões

Maria Bustorff


Tenor

Luís Toscano

André Lacerda


Bassus

Pedro Silva

Nuno Mendes

Pedro Lopes